
O amor entre Iracema, indígena virgem e guerreira, e Martim, colonizador português, simboliza o nascimento do povo brasileiro. Com estilo poético e linguagem arcaica, o romance indianista exalta o heroísmo, a pureza nativa e a fusão das raças como origem nacional.

Aurélia, jovem rica e bela, compra o casamento com Fernando, que antes a rejeitara. O romance gira em torno de amor, orgulho e vingança, explorando os jogos sociais da elite carioca. Obra marcante do romantismo, com crítica à posição da mulher e ao poder do dinheiro.

Paulo conhece Lúcia, cortesã do Rio de Janeiro, e se apaixona por ela. O passado da mulher, no entanto, é um obstáculo à sua redenção. O romance analisa os conflitos entre desejo, moralidade e perdão, sob o olhar crítico da sociedade patriarcal. Uma das mais fortes heroínas de Alencar.

Berta, apelidada de Til, é uma jovem sensível e altruísta que vive entre personagens rústicos do interior paulista. O romance apresenta a vida rural e temas como amizade, loucura e generosidade, destacando-se por sua delicadeza lírica e olhar humanista.

Narrativa de aventura que une o amor proibido entre o índio Peri e a jovem Ceci, filha de um fidalgo português. Ambientado no século XVII, o romance funde idealização romântica com identidade nacional, criando um herói indígena emblemático. É o marco inaugural do indianismo literário.

Amaro, vaqueiro valente e honrado, se destaca na paisagem agreste do sertão. O romance regionalista explora os valores da coragem, lealdade e justiça, ao mesmo tempo em que descreve com riqueza de detalhes o modo de vida nordestino. Síntese do nacionalismo literário de Alencar.

Um encontro fortuito no ônibus desencadeia uma história de amor romântica e cheia de mistérios. Em apenas cinco minutos, nasce uma paixão idealizada, que se desenrola com reviravoltas típicas do romantismo. Narrativa curta e envolvente que encantou gerações de leitores.

Jovem prestes a se casar simula a própria morte para evitar a ruína financeira da esposa. Anos depois, retorna rico e arrependido. O romance trata do amor redentor e da idealização feminina, em uma trama emocional e moralizante, com os exageros sentimentais do romantismo.

Prosseguindo seu projeto indianista, Alencar cria uma narrativa épica sobre a formação do guerreiro Ubirajara. Com linguagem elevada e tom mítico, exalta a bravura, a honra e a organização social indígena. Uma tentativa de construir uma mitologia nacional genuinamente brasileira.